A Teoria do Conflito entende que a civilização é constituída por dois grupos principais que lutam pelo uso dos recursos terrestres limitados. Karl Marx foi criador desta teoria, e ele cria que existiam duas classes de pessoas: os burgueses e a classe operária.

Segundo Marx, a elite burguesa ou classe alta exerce o poder financeiro que lhe dá acesso aos recursos necessários para a produção desejada. À classe operária, por outro lado, pertencem aqueles que não possuem condições financeiras suficientes para acessar tais recursos  e precisam vender trabalho físico para se manter em favor dos produtos e interesses da elite. A classe operária, então, se torna dependente financeiramente da elite e precisam continuar trabalhando para sobreviver.

A Teoria do Conflito acredita que a classe operária e a classe burguesa precisam estar em equilíbrio para que não haja criminalidade. Para controlar o crime novas leis são criadas pela elite para continuar mantendo o bem estar comum e o seu controle sobre a classe operária.

Crimes do Colarinho-branco - Os criminosos do colarinho-branco cometem a maioria dos crimes não-violentos: fraudes, subornos e corrupção em geral. A classe operária comete crimes como o roubo, assassinato e assalto. Aqueles que apóiam esta teoria dizem que isto não é uma regra infalível, e que existe exceções.

Como o Capitalismo ganhou força?

Max Weber (1864-1920) é considerado como o maior sociólogo da modernidade. O seu livro mais famoso é "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" (1905). Max acreditava que os católicos se importavam mais com os ganhos materiais e posses do que os protestantes. O catolicismo apoiava o capitalismo. Os Protestantes eram favoráveis à uma existência mais humilde com uma ética rígida de trabalho árduo.

Os protestantes não possuíam um sistema religioso hierárquico como o católico, não estimulando, assim, a necessidade de subir ao topo usando qualquer subterfúgio necessário. Todavia, o estilo de trabalho protestante acabou estabelecendo o capitalismo. A sua dedicação e orgulho no trabalho era considerado produtividade e era altamente valorizada. A igreja Católica com sua estrutura hierárquica considerava o trabalho como um meio de subir na vida, ao topo, e a corrupção, mentiras, intrigas e etc eram práticas comuns.

Os católicos não se submetiam a trabalhos que necessitavam habilidade intelectual pois tais trabalhos eram vistos como pouco produtivos. 

As diferenças entre os Protestantes e os Católicos

Interessantemente os protestantes tinham uma produtividade maior que a dos católicos, mas criam que o consumismo era pecado. Os protestantes, então, começaram a acumular mais riquezas, enquanto os católicos eram mais consumistas.

O acúmulo capitalista surgiu da ética de trabalho protestante. Os protestantes não criam na doutrina capitalista, mas sim, em uma produtividade dedicada e o consumo cuidadoso de seus recursos financeiros.